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RELAÇÃO ENTRE O CÂNCER DE BEXIGA E O HÁBITO DE FUMAR

Em um primeiro momento as pessoas relacionam câncer de pulmão ou de outras partes do aparelho respiratório com o hábito de fumar. Hoje vamos apresentar algo diferente, infelizmente comum: câncer de bexiga, relacionado ao hábito de fumar.

A bexiga tem uma cobertura interna muito parecida com a pele. O câncer de bexiga habitualmente atinge este revestimento, apesar da parede da bexiga ter outras camadas. Essa doença está fortemente ligada ao hábito de fumar e não gera sintomas no início. O primeiro sintoma geralmente é sangue na urina e a quantidade e a frequência dessa ocorrência não necessariamente relaciona-se com o tamanho e extensão do câncer. Ou seja, pode ser um tumor bem pequeno, ou ser um tumor tomando toda a bexiga.

As pequenas lesões podem ser removidas por uma cirurgia endoscópica, sem cortes, usando câmeras que chegam à bexiga pela uretra. Se o tumor for maior, pode ser necessário remover parte da bexiga, ou até mesmo toda a bexiga. Nessa situação, o paciente vai necessitar usar uma bolsa colada no abdome ou ser implantada uma bexiga feita do intestino do próprio paciente.

Não existem bexigas artificiais. E por enquanto também não há transplante de bexiga. Portanto PARE DE FUMAR!

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA

Temos cinco tipos de perdas urinárias em homens:

1) Aquelas decorrentes de problemas prostáticos como no aumento benigno da idade e dano da válvula da bexiga por câncer de próstata.
2) A segunda causa é de origem da bexiga, que pode ficar com um funcionamento excessivo, por conta da idade, ou por problemas da medula espinhal, dos nervos que controlam a bexiga. E até mesmo problemas no cérebro como AVCs (derrames) ou tumores cerebrais. O paciente perde o controle da bexiga que contrai sem comando voluntário. Daí passam a ocorrer perdas urinárias.
3) O terceiro tipo é uma combinação do primeiro e do segundo tipos.
4) Um quarto tipo é decorrente do câncer de bexiga que pode avançar para a válvula e destruí-la também, gerando incontinência.
5) O quinto tipo de incontinência urinária é decorrente das cirurgias sobre a próstata, que hoje são raras por conta das técnicas cirúrgicas avançadas. Quando o paciente apresenta perda urinária por causa de cirurgia, existem técnicas de fisioterapia, medicamentos e até mesmo a colocação de válvulas artificiais.

TRATAMENTOS
O tratamento do primeiro tipo de incontinência urinária (por aumento de próstata) se faz hoje por medicamentos ou cirurgias simples da próstata. O segundo tipo (por funcionamento excessivo da bexiga) é tratado com medicamentos, toxina botulínica, fisioterapia específica e eventualmente cirurgia na bexiga.
O câncer de próstata quando gera incontinência urinária, geralmente está avançado, não sendo mais possível a cirurgia de retirada. Restam radioterapia e quimioterapia que, mesmo curando o câncer da próstata, podem não recuperar a função da válvula. Necessário será a colocação de uma válvula artificial.
Quando surge a incontinência, procure um urologista logo, pois a causa pode ser bem simples, porém existe a possibilidade de um câncer de próstata, ou de bexiga serem os responsáveis pelo sintoma.

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INCONTINÊNCIA URINARIA FEMININA

Ao contrário do que muita gente acha, as perdas urinárias podem ocorrer em diferentes idades e não apenas em idosos. Aquele estigma da nossa avó, que teve 10 filhos e hoje perde urina, não é necessariamente real.

As perdas urinárias são realmente mais frequentes nos idosos e em mulheres com histórico de múltiplos partos, por conta do dano à musculatura que controla o esfíncter (válvula) da bexiga. Existe também a perda urinária que pode ocorrer por disfunção da bexiga. A bexiga passa a contrair sem o controle voluntário, gerando vontade de urinar com frequência e perdas urinárias. E ainda podem ocorrer perdas urinárias de forma combinada: disfunção da válvula e disfunção da bexiga.

Cada situação tem uma maneira de diagnosticar e tratar. Medicamentos, fisioterapia e cirurgias podem ser aplicados a cada caso. Recentemente surgiram novos medicamentos que têm resolvido casos que antes necessitavam cirurgia. Até mesmo a toxina botulínica pode ser utilizada para tratar perdas urinarias. As cirurgias se tornaram bem mais simples, com cortes mínimos e recuperação em poucos dias. Hoje podemos dizer que nem a sua avó fica mais incomodada com incontinência urinária.

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CÁLCULO RENAL: Entenda o uso do laser e litotripsia extra-corpórea.

Os cálculos renais (pedras nos rins) são formados por diferentes compostos minerais ou compostos orgânicos simples ou mistos. A origem da formação dos cálculos não é bem compreendida, à exceção de um tipo derivado de infecções urinárias repetitivas. Os demais tipos de cálculos envolvem causas genéticas e dietéticas, quase sempre ambas concorrendo juntas para a formação dos mesmos.

Para o diagnóstico dos cálculos, a tomografia e a ecografia são os exames mais utilizados. Para tratá-los, são duas fases: eliminar os cálculos existentes e depois evitar a formação de novos.

A eliminação dos cálculos pode ser feita por fragmentação externa ao corpo (litotripsia extra-corpórea), cirurgias endoscópicas (com câmeras, pela uretra), cirurgias laparoscópicas (por furos) e cirurgias abertas.

Duas tecnologias para eliminar os cálculos:

Uma das tecnologias é a litotripsia extra-corpórea. Algumas pessoas acham que esta máquina utiliza laser para quebrar os cálculos. E a resposta é não. A máquina de litotripsia utiliza ondas mecânicas para quebrar os cálculos.

Já a tecnologia laser é utilizada nas cirurgias endoscópicas apenas e foi um grande ganho para os urologistas poderem tratar os cálculos sem a necessidade de cirurgias abertas. Hoje o laser é muito utilizado em nosso meio, tornando as cirurgias para cálculos muito simples.

É sempre o médico que escolhe a melhor maneira de utilizar estas tecnologias e procedimentos.

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ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO

A UROPAR foi referência em serviços de saúde para a preparação do Manual Brasileiro de Acreditação das Organizações Prestadoras de Serviço de Saúde, realizado pela ONA – Organização Nacional de Acreditação.
Em vigência desde de junho de 2018, o manual traz critérios para a acreditação, que tem por objetivo geral estimular o desenvolvimento de um processo permanente de avaliação e certificação da qualidade dos serviços de saúde. Possibilitando, assim, a melhoria contínua da atenção e a garantia da qualidade na assistência à saúde dos pacientes, em todas as Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS) do Brasil.
Foram 10 diferentes tipos de instituições e especialidades nesta edição:

  1. Laboratório
  2. Hospital
  3. Hemoterapia
  4. Ambulatório
  5. Atenção Domiciliar
  6. Pronto Atendimento
  7. Atendimento Oncológico
  8. Medicina Hiperbárica
  9. Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva
  10. Diagnóstico por Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear